NAU CATRETA
Lá vem a Nau Catreta
Que tem muito que contar!
Ouvide agora, senhores,
Uma história de pasmar.
Passava mais de ano e dia
Que iam na volta do mar,
Já não tinham que comer,
Já não tinham que manjar.
Deitaram sola de molho
Para o outro dia jantar;
Mas a sola era tão rija,
Que a não puderam tragar.
Deitaram sortes à ventura
Qual se havia de matar;
Logo foi cair a sorte
No capitão general. (...)
Em conversa há dias nos bastidores do programa Plano Inclinado, o Prof. Medina Carreira confidenciou que num estudo profundo que fez a este poema clássico, descobriu que o mesmo afinal tinha sido escrito pelo Profeta Bandarra e trata-se efectivamente de uma profecia para Portugal para os anos que se aproximam!...:)